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sábado, 2 de outubro de 2010

Relevo Brasileiro

Qual o sentido da vida se não sabemos onde pisamos? A maioria pensa que o importante é pisar, onde não interessa! Eu sempre me interessei saber o que que está debaixo dos nossos pés. Será que é só terra? Será que estou pisando em uma parte totalmente plana ou é um relevo com maior altidude que o mar? Hoje tratarei do relevo brasileiro, especificamente sua forma e o que podemos tirar para o benefício da espécie humana.

O relevo brasileiro é composto por planaltos, planícies e depressões.
Planaltos: áreas de altitudes variadas, sendo limitadas por regiões mais baixas. São resultantes de orogenia(montanhas).
Planícies: áreas com pouca ou nenhuma altitude, ou seja, relativamente planas.
Depressões: regiões mais baixas que as áreas circundantes.

Na década de 1940 o professor Aroldo de Azevedo dividiu o país em planaltos e planícies.


Nas décadeas de 1950 e 1960 Aziz Ab'Saber fez algumas modificações no relevo:


Nesse mapa podemos notar as pequenas diferenças em relação ao mapa do Aroldo de Azevedo. Quais são?
Atualmente utilizamos o relevo do Professor Jurandyr Ross, pois há um detalhamento surpriendente do nosso relevo.


A partir desse mapa devemos focar:

Planaltos
1-Planalto da Amazônia Oriental: deposição do rio Amazônas
2-Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba: sedimentos fluviais(rios) e marinhos (o rio Parnaíba é o único rio perene, ou seja, que nunca seca, da região nordeste)
3-Planaltos e chapadas do Paraná-formação do deserto de Botucatu e após o derramamento vulcânico-formação do arenito(rocha permeável, onde há percolação da água ocasinando a maior reserva de água suterrânea do mundo: Aquífero Guarani.)
4-Planaltos e chapadas do Parecis-residual cistalino
5-Planaltoas residuais Norte-Amazônicas-desgaste
6-Planaltos residuais Sul-Amazônicos-residuais
7-Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste
10-Borborema
11-Planalto Sul-Rio-grandense

Depressões
12-Depressão Amazônico Oriental
13-Depressão Marginal Norte-Amazônico
14-Depressão Marginal Sul-Amazônico
15-Depressão do Araguaia
19-Depressão sertaneja e do São Francisco
20-Depressão do Tocantins
21-Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná
22-Depressão Periférica Sul-rio-grandense

Planícies
23-Planície do rio Amazônas
24-Planície do rio Araguaia-Ilha do Bananal (maior ilha fluvial do mundo)
26-Planície e Pantanal Mato-grossense (exploração de Ferro-orogenia do alto Paraguai) os rios são abastecidos constantemente pela bacia do Paraguai
27-Planície e lagoa dos Patos e Mirin
28-Planícies e Tabuleiros Litorâneos

Observações:
Planaltos sedimentares: Amazônico oriental; bacia do rio Parnaíba; Bacia do Paraná, Borborema e Sul-rio-grandense.
Planícies: Possuem riquezas minerais metálicos, como ferro, cassiterita, diamantes e bauxita. No Pnatanal há exploração de ferro.

Agora vamos analisar as grandes estruturas do território brasileiro:


Nas bacias sedimentares há exploração de petróleo e carvão. Elas ponde ser Inter-cratônicas(relevo formado de fora para dentro) e a Inter-continental (liga os Andes ao oceano Atlântico). Os sedimentos podem ser continentais (fluviais, colúvios e tilitos) e marinhos.
Nas faixas de dobramentos do ciclo brasiliano existiam montanhas(orogenia) de granitos dobrado(geomorfológicamenteé uma área desgastada).
Os crátons pré-brasilianos amazônico são áreas mais antigas que geram rochas:
1-intrusivas pré-cambriana da família dos granitóides
2-rochas metamórficas que são rochas sedimentares+rochas intrusivas.
Os crátons do São Francisco deprime uma área antiga de rochas pré-cambrianas.
As depressões, a maioria na periferia dos planaltos, não são absolutas, ou seja, estão acima do nível do mar.

Agora podemos ver o que pode ser extraído desse relevo riquíssimo:

Projetos:
  • Trombetas ou Oriximiná: Vale do rio Trombetas no Pará; minério é a Bauxita; infra-estrutura para o projeto hibrelétrica de Tucuruí
  • Serra do Navio: Amapá; minério de manganês; alteração da paisagem; jatos d'água para desmanchar as rochas, curso de rios alterados.
  • Projeto Carajás: Serra dos Carajás no Pará; minérios: ferro, manganês, bauxita, cobre, ouro e níquel; infraestrutura: estrada de ferro Carajás e porto Ponta da Madeira(São Luís do Maranhão)
  • Maciço do Urucum: Pantanal, Mato Grosso; minérios: ferro e manganês(vendido para Argentina)
  • Quadrilátero Ferrífero: Minas Gerais; minérios: principal é o ferro, mas também produz manganês, cobre, bauxita e cassiterita; infra-estrutura: portos de Virória e Tubarão(Espírito Santo); Planalto orogenético do Atlântico.
Impactos ambientais da exploração do Minério
  • Mudanças da paisagem;
  • remoção do solo;produção de rejeitos no curso dos rios;
  • jatos d'água que desmontam as margens (rio Paraguai, rio Guaporé, rio Madeira);
  • utilização de mercúrio;
  • retirada de carvão e petróleo (perigos de vazamento);
  • queimadas (poluição da atmosfera).
Não há movimentos do homem que não afetem a natureza. Podemos apenas amenizar os efeito nocivos através de projetos menos impactantes ao meio ambiente!

Qualquer dúvida é só perguntar!

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